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1 de abril de 2014

PASTÉIS DE NATA - "Dia Um... Na Cozinha"







Aviso à Navegação:  publicação muito longa !!!  :)



Quem me conhece e acompanha sabe da minha inequívoca paixão pelo Chocolate, o que me levou a criar há 2 anos atrás um Blog dedicado ao Rei ! 
O que nem toda a gente sabe é que existe um bolo que com ele compete a par passo, em todos os minutos da minha vida, pela minha escolha e preferência...

Quem ganha e recebe a medalha de "o grande eleito" ?
Bem... o Chocolate de facto está sempre no pedestal quando se trata de escolher !
Mas devo dizer que 99% de mim vacila na hora da "sentença final"...

Esta publicação acaba de trair o meu grande segredo :)




Os DELICIOSOS Pastéis de Belém são de facto uma das minhas maiores perdições no que toca a bolos tradicionais, embora eu adore outros... doces conventuais então nem se fala... perco-me por alguns deles...

Mas os Pastéis de Belém (digam o que disserem a respeito deles), eu aprendi a venerar desde a minha infância quando o Pai nos levava ao Domingo à Antiga Confeitaria de Belém, (que existe desde 1837) para os comer com açúcar em pó e canela !

Os Pastéis de Belém não são iguais aos Pastéis de Nata, pois a sua receita está religiosamente guardada a 7 chaves no segredo dos Deuses desde sempre !
Os Pastéis de Nata e os Pastéis de Belém são bolos de facto inigualáveis em sabor e, contrariamente ao que muitas pessoas pensam, não levam natas na sua confecção ! 

Nesta 11 ª edição do "Dia Um... Na Cozinha", o tema escolhido foi "Doçaria Regional" e, se por um lado o tema me agrada a 100 %, passa-se que também me deixou ansiosa e pouco à vontade !
 



É que eu adoro doces regionais, mas nunca tinha feito nenhum em especial.
Quando o tema foi escolhido, eu ainda vacilei entre um ou outro, mas no meu intimo eu sabia que a escolha iria recair sobre a réplica da minha perdição: os Pastéis de Nata
Até aí tudo bem ! :)
O problema é que nunca eu tinha feito massa folhada caseira, embora ande há muito tempo para experimentar fazer e este desafio era o motivo perfeito para eu tentar confeccioná-la de raíz !

Não digo que sempre passe a fazê-la, pois se o processo não é difícil, a verdade é que é trabalhoso e moroso pelos tempos de espera entre as dobras da massa !
 
Fiz duas vezes e não ficou como eu pensei que pudesse ficar.
Algo não correu bem e penso ter sido o tipo de margarina/manteiga que usei.
Recomendam margarina para folhados na maior parte das receitas, mas nunca a encontrei nas grandes superfícies e além do mais li algumas pessoas dizerem que tinham feito com a normal e tinha resultado.



 

Na primeira vez usei margarina, mas a massa não folheou como as que se vêem por aí.
Na segunda vez usei manteiga sem sal, também não folheou como eu tinha esperança que folheasse.

Dei-lhe todas as voltas devidas, tal como poderão ver no passo-a-passo que apresento, a massa está muito saborosa de facto, mas não está folheada como a de compra ! :( :(

Confesso que fiquei desiludida, tanto trabalho e....






Um pouco da história dos Pastéis de Belém...

"Um aroma a canela espraia-se pela zona e a cem metros de distância já se sente a aproximação a um dos locais “sagrados” da doçaria mundial: resistindo à industrialização, à venda ou ao "franchising", os Pastéis de Belém continuam a ser um dos melhores embaixadores de Lisboa. Todos caem na doce tentação.
Na zona de Belém, ponto turístico obrigatório de Lisboa, há uma pastelaria muito especial, cuja fama corre mundo: “a única e verdadeira fábrica dos Pastéis de Belém”. Durante todo o dia, todos os dias do ano, cerca de dez mil pastéis, artesanais, totalmente feitos à mão, saem dali fresquinhos, prontos a comer.

Reza a lenda que, tal como em relação a quase toda a outra doçaria tradicional portuguesa, a origem dos Pastéis de Belém terá sido uma receita conventual do vizinho Mosteiro dos Jerónimos. Com a revolução Liberal, em 1820, as ordens religiosas foram extintas em Portugal, e os seus conventos nacionalizados. Os trabalhadores laicos que lá viviam, entre eles os pasteleiros, foram arranjando emprego cá fora. Parece que o doceiro dos Jerónimos, detentor da preciosa receita, foi trabalhar para uma refinaria de açúcar das proximidades, e dentro de pouco tempo os “verdadeiros Pastéis de Belém” eram vendidos ao público.

O êxito foi imediato entre os alfacinhas (habitantes de Lisboa), que corriam a comprar o novo doce. 
Depois, foi a notoriedade nacional. 
Com o aparecimento do turismo de massas, em meados do século passado, a fama dos Pastéis de Belém tem corrido mundo, de Nova Iorque ao Japão.
Não admira que, com este êxito, muitos tenham tentado, em Portugal e no estrangeiro, imitar o produto. Mas, até agora, sem resultados. 
O primeiro doceiro, o tal que veio do Mosteiro dos Jerónimos, trabalhava de madrugada, em segredo, fechado num quarto, onde não deixava ninguém entrar, enquanto misturava os ingredientes na proporção certa, tal como lhe tinha ensinado o frade inventor da receita.
Acautelando imitações, o dono da pastelaria registou mais tarde a patente da receia, e o segredo tem sido bem guardado até hoje.

Actualmente, apenas três pessoas estão a par da receita mágica – um pasteleiro que trabalha na casa há meio século, e dois ajudantes, da sua total confiança, que também ali estão há décadas. Eles tiveram que fazer um juramento e assinar um termo de responsabilidade em como não podiam ensinar o segredo.
Actualmente, é fabricada uma média de 10 mil pastéis diários. Segundo os pasteleiros da casa, o que distingue os Pastéis de Belém dos pastéis de nata normais que se vendem em outros estabelecimentos é, além da receita com as proporções certas, o investimento no trabalho manual e os ingredientes de primeira qualidade – farinha, açúcar, leite e ovos.

O processo de fabrico continua a ter o seu lado artesanal. A massa é moldada nas formas à mão por um grupo de mulheres, que poderiam ser substituídas por uma máquina se não fosse a preocupação com o método artesanal que faz parte da filosofia da casa."

Fonte: http://www.visitlisboa.com/DocesTradicionais.aspx






Seja como for deixo-vos com os meus Pastéis de Nata, os que me foram possíveis e gostaria muito de vos ler e saber das vossas sugestões a respeito da massa folhada.

Já alguma vez fizeram ?
Como fizeram para que corresse bem ?


Ingredientes:


MASSA:


  • 250 gr. de farinha de trigo sem fermento
  • 50/60 ml de água gelada
  • 200 gr. de manteiga sem sal
  • 1 colher de chá de sal
  • farinha para polvilhar


RECHEIO:


  • 30 gr. de farinha de trigo sem fermento
  • 250 ml de leite
  • 250 gr. de açúcar
  • 100 ml de água
  • 3 gemas de ovos
  • 1 casca de limão
  • 1 pau de canela






Preparação:


RECHEIO:

Desfazer as 30 gr. de farinha com um pouco do leite num tachinho, de modo a não criar grumos.
Ferver o resto do leite com o pau de canela e a casca de limão.
Deitar o leite fervido, em fio mexendo sempre, sobre a farinha dissolvida e levar este preparado a ferver em lume moderado, sempre mexendo com uma vara de arames para não pegar ao fundo.
Quando levantar fervura tirar do lume.
Misturar o açúcar com a água, levar ao lume, deixar ferver por 3 minutos exactos (a partir do momento em que começar a ferver) e tirar do lume.
Misturar a água fervida (deixar cair em fio) com o preparado de leite e farinha, mexendo bem.
Reserve.
(As gemas só entram quando tudo estiver pronto para ir ao forno)



MASSA:


1 - Deite a farinha numa superfície limpa e seca e faça um círculo no no meio onde irá colocar a manteiga cortada em cubos pequenos.
Reserve a água bem perto para começar a adicioná-la à medida que a massa for ganhando forma... 

2 - Com as pontas dos dedos (ou um garfo) vá misturando a manteiga com a farinha.
Comece a adicionar a água quando a massa ficar com uma aparência meio seca e em pedaços. 

3 - Poderá não precisar de adicionar toda a água indicada, apenas metade, para obter uma massa com a textura pretendida. Forme uma bola, enrole em película aderente e leve ao frigorífico por 20 a 30 min. 


4 - Retire a massa do frigorífico e abra-a com o rolo sobre uma superfície levemente enfarinhada. 

Quando necessário vá polvilhando a massa e o rolo com farinha, aos poucos, mas não exagerar na adição de farinha. Forme um rectângulo com cerca de 20x40cm.

5 e 6 -  Dobre o rectângulo de massa em três: a parte de cima até ao meio e a parte de baixo para cima da primeira, formando uma dobra de carta.

7 - Vire a massa dobrada de modo a que ela fique perpendicular a si e abra-a mais uma vez até formar um novo rectângulo igual ao primeiro. Repita a dobra em carta (passos 5 e 6), marque a massa com os dedos para deixar claro que já a dobrou duas vezes e enrole-a em película aderente para ir ao frigorífico por mais 20 a 30 min.










9 - Abra a massa mais uma vez até formar outro rectângulo que agora já será maior. 
Dobre e vire pela terceira vez e abra mais uma vez outro rectângulo do mesmo tamanho do último. 
Dobre a massa mais uma vez - esta é a quarta e, eventualmente, a última dobra.
Enrole a massa dobrada na película, marque quatro com os dedos e leve ao frigorífico por mais 40 minutos.

10 e 11 - Se preferir, pode fazer 6 dobras em vez de apenas 4, basta seguir os passos anteriores para dobrar e levá-la ao frigorífico por mais 30/40 minutos. (eu fiz as 6 dobras)

Para garantir que a massa folhe por igual é essencial que vá ao frigorífico entre cada 2 dobras, e que seja riscada antes de ir ao forno (fazer uns cortes com uma faca na superfície da massa).

12 e 13 - Volte a abrir a massa em rectângulo e enrole-a num rolo comprido.

 
14 - Se não usar toda a massa imediatamente, corte-a e congele-a separadamente. O que fiz foi esticar a massa que sobrou, colocá-la em cima de papel vegetal e enrolar a massa com o papel vegetal.
Pode congelar-se assim a massa e quando for preciso, e enquanto o forno aquece, colocamos a massa a descongelar, desenrola-se e usa-se a gosto. 

A massa já feita e enrolada pode ficar no congelador por até 4 meses e no frigorífico por 5 dias.






15 - Com o rolo que fez (figura nº 13), corte-o em rodelas de cerca de 1,5cm de espessura.


16 e 17 - Colocar essas rodelas dentro das formas e com os polegares começar a pressionar o centro da massa, andando sempre à volta obrigando-a a esticar e a estender-se por igual até aos bordos (o bordo de cima deve ficar mais grosso uma vez que é aí essencialmente que a massa vai folhear). Assim, no fundo e lados a massa fica mais fina e nos bordos superiores mais grossa. 
A massa deve subir um pouco acima dos bordos das formas.

18 - Colocar as formas num tabuleiro.

Nesta altura misture as 3 gemas de ovo ao creme, mexa e passe esse preparado por uma rede.
Encha as formas com o creme a cerca de 3/4 da profundidade das formas.






19 - Levar ao forno (pré-aquecido durante uns 20 minutos) muito quente (cerca de 250º C) somente uns 15 minutos até ficarem douradinhos.







Bom Apetite ! 













Fontes:  Teleculinária nº 65 - Fevereiro de 1978
http://nosoup-foryou.blogspot.pt/2009/09/massa-folhada-caseira.html









1 de outubro de 2013

FRITATTA DE ESPARGOS E TOMATE CEREJA - "Dia Um... Na Cozinha" e 1º Aniversário do Blog




Apercebo-me de como o tempo corre cada vez que chega o primeiro dia do mês !
As férias já lá vão bem longe, ficaram para trás no Verão que também já fez as malas dando lugar ao Outono que chegou com o seu manto de tons acastanhados e alaranjados... é uma estação de que muito gosto, apesar de que gostaria muito de ter o bom tempo presente durante muitos e muitos meses...

E eis que chega mais um dia 01, o " Dia Um... Na Cozinha ", um projecto mensal com o tema pré-definido duas semanas antes do términus do mês para dar tempo ao planeamento e confecção da receita por vós escolhida.








O tema para este dia 01 de Outubro foram as " Fritattas de Legumes ", pelo que decidi experimentar algo que só conhecia de conserva: espargos.

Nunca os tinha comprado frescos e eis que se revelam uma agradável surpresa, apesar do preço ser pouco convidativo !







Claro que não será necessário dizer que a Fritatta foi somente para mim e para o marido, porque Sua Excelência, a Dª Esquisitinha da Silva ( leia-se Filipa.... lol ) não quer espargos... quer lá ela semelhante coisa verde !!! 
Ah ! 
E os tomates assim inteiros e quentes ?
Nããã... a moça é alérgica a estas coisas ! eh eh eh
Oh Vida ! 

O que vale é que no dia em que foi feita, a Filipa foi dormir a casa de uma amiga (festa de pijama) e portanto aproveitei a ausência dela.

Fica então a receita de um prato simples, delicioso e bem colorido:






Ingredientes:

  • 4 ovos pequenos
  • 50 ml de leite
  • 1 cebola picada
  • 2 dentes de alho
  • espargos (quantidade a olho conforme a frigideira que utilize)
  • tomate cereja (quantidade a olho)
  • raspa de limão
  • mangericão
  • azeite q.b.
  • sal q.b
  • pimenta q.b.






Preparação:



Pré-aqueça o forno a 200º C.

Comece por arranjar os espargos e coza-os durante alguns minutos em água com sal.
Corte parte deles em bocadinhos pequenos. 
Deixe outros inteiros para decorar.

Numa frigideira coloque um fio de azeite (usei o da conserva dos tomates secos), junte a cebola, os alhos e deixe refogar um pouco. Junte os espargos cortados, o tomate cereja e vá mexendo a frigideira durante mais uns 2 ou 3 minutos.








Bater os ovos com o leite, temperar com sal, pimenta e raspa de limão e colocar este preparado na frigideira por cima dos espargos e do tomate.
Junte o mangericão picado.

Deixar cozinhar até que a borda com os ovos se começa a soltar da frigideira.

Transfira a frigideira para o forno (caso não tenha pega de plástico) e deixe cozinhar até estar dourada, uns 10 minutos.

Se não tiver uma frigideira assim, então passe cuidadosamente a fritatta para um tabuleiro de forno untado e acabe de a cozer conforme dito anteriormente.

Bom Apetite ! :)











Parabéns Brisa Maritima !!




Imagem retirada da internet




E hoje, dia 01 de Outubro de 2013, faz precisamente 1 ano que foi criado este espaço, Brisa Marítima, um espaço complementar ao meu Blog do Chocolate que ao longo deste ano me ofereceu também muitas alegrias e muita aprendizagem através das vossas visitas, dos vossos comentários e do vosso carinho.


Obrigada a todos que também me fazem companhia por aqui ! 





16 de julho de 2013

FRITATTA DE COURGETTE E COGUMELOS







"A Fritatta é uma especialidade da culinária italiana que normalmente é preenchida com diferentes ingredientes, como carne, legumes, queijos, cogumelos, etc. 
Em vez de serem elaboradas em forma de folha como as tortilhas, a frittata é aberta e adicionam-se-lhe temperos e acompanhamentos no topo (tal como se faz com uma pizza). 
Pode preparar-se de forma semelhante à tortilha espanhola."







Já há uns tempos bons que  tenho visto pela web muitas receitas de fritattas... as fotos do Pinterest têm-me deixado cheia de vontade de fazer uma.

Vi várias, cada uma mais deliciosa do que a outra o que fez crescer cada vez mais a vontade de compôr uma aqui para casa, adaptada aos gostos das minhas pessoas.

Ei-la! 
Foi altamente apreciada e elogiada.
E eu fiquei feliz !







Ingredientes:


  • 6 ovos (a Mãe trouxe ovinhos da terrinha, bem amarelinhos...)
  • 100 gr. de queijo creme com 0% de matéria gorda
  • 0,5 decilitros de leite
  • 1 cebola pequena cortada em meias luas fininhas
  • pimenta da jamaica q.b.
  • sal q.b.
  • azeite q.b.
  • folhas de alecrim q.b.
  • 1 courgette pequena
  • 150 gr. de cogumelos frescos








Preparação:


Ligue o forno a 180º C.

Forre um tabuleiro com papel vegetal e pincele o papel vegetal com azeite.

Bata os ovos numa tigela grande com uma vara de arames e adicione-lhes o queijo creme e o leite mexendo bem para envolver todos os ingredientes.
Adicione a cebola.

Junte as folhinhas de alecrim, tempere com sal e pimenta da jamaica.

Lave as courgettes e, sem as descascar, corte-as em rodelas finas e depois em quartos. 

Disponha o preparado dos ovos no tabuleiro e insira a courgette e os cogumelos também no preparado.









Leve ao forno cerca de 30 minutos sensivelmente.


Bom Apetite !







31 de março de 2013

PÃO DE LÓ



FELIZ DOMINGO DE PÁSCOA



Apesar de a Páscoa ser uma época a que nós não ligamos por aí além, não quis deixar de a assinalar com um doce.
Pois se o faço nos mais variados dias, porque não fazê-lo para um Domingo de Páscoa, não é ?

Então decidi fazer um Pão-de-Ló.
Simples.
Como é fofinho a Filipa já o consegue "ruminar". :)

É uma receita da Mãe, sempre muito desejada por nós pois fica docinho e fofinho tal como gostamos !

Os doces continuarão, quando à Páscoa, para o ano há mais ! :)


Ingredientes:

  • 6 ovos
  • açúcar = peso dos ovos
  • farinha = metade do peso dos ovos
  • 1 colher de café de fermento


Preparação:

Ligue o forno a 180º.
Unte e enfarinhe uma forma de buraco grande (o bolo cresce bastante).

Separar as gemas das claras.
Bater as gemas com o açúcar até conseguir um creme esbranquiçado e fofo.
Bater as claras em castelo.
Juntar ao preparado dos ovos, alternadamente as claras e a farinha e misturar.

Verter o preparado na forma e levar ao forno cerca de 45 minutos.
Fazer o teste do palito e retirar.

Sirva simples ou com um doce da sua preferência (no nosso caso foram fios de ovos e framboesas).

Bom Apetite !





















14 de março de 2013

FRANCESINHA

"Uma das teorias sobre a origem da francesinha remonta-a ao contexto da Guerra Peninsular, afirmando que as tropas napoleónicas costumavam comer umas sandes de pão de forma, onde colocavam toda a espécie de carnes e muito queijo.
Na época, no entanto, ela não incluía um complemento que os portuenses passaram acrescentar – o molho.

Actualmente parece haver alguma unanimidade em atribuir os créditos da criação do prato a Daniel David Silva, empregado do Restaurante "A Regaleira" na década de 1950.

Tendo trabalhado em França, ao retornar a Portugal Daniel Silva criou a francesinha com base na famosa tosta francesa, o " croque-monsieur", e daí o nome.

A Francesinha é um petisco de culto em toda a zona norte do país, em particular no Porto. Não é, pois, de estranhar que tenham surgido ao longo dos tempos diversos grupos com o objectivo de ordenar e classificar as Francesinhas ou apenas de a homenagear"

Fonte: Wikipédia




Conheço a bela da Francesinha há muitos e muitos anos !
E como eu, muita gente... até a nível internacional ela é conhecida e considerada uma das 10 melhores do Mundo na sua categoria, como poderão ver AQUI.
A Mãe mora pertíssimo do Porto e, sempre que lá ia e vou, não passamos sem ir a um determinado local comê-las.
A filhota adora, claro (tem batatas fritas e ovo estrelado) !

Há muitas formas de fazer a Francesinha e também há muitas versões da mesma... até já vi uma versão vegetariana !
Perdoem-me, sem qualquer pretensiosismo o digo, mas a verdade é que ao alterar completamente a receita base desta maneira por vezes acaba por se cometer um verdadeiro "assassinato" da mesma e passa a ser tudo menos a real receita que se pretende.
Seria talvez como fazer um Cozido à Portuguesa de peixe...
Humm... não me parece, de todo !
Lá que se mudem as carnes utilizadas e os enchidos, bom... menos mal...

Não vale a pena camuflar, a Francesinha é uma das maiores bombas calóricas que conheço !
É que não vale a pena tapar-lhe seja o que for, ou fingir que não se vê, por isso, ou se come ou não se come.
Ponto.
E por aqui comemos !
E com brutal satisfação,devo dizer...
E com ovo estrelado (há a opção de não o ter) e com batatas fritas e com o prato cheio de molho que é para ter ainda mais calorias, mais e mais...
(Já estão de olhos arregalados a ler isto ? Óptimo !  lol )

Há uns bons tempos atrás, tinha visto esta receita no blog da Vânia.
Vesti-me de Chocolate e comentei dizendo de minha justiça e marquei-a para um dia testar.
Pois esse dia chegou numa das nossa famosas "Febres de Sábado à Noite", antes de uma animada sessão de karaoke e cinema ! :-)

Devo dizer-vos que esta receita de Francesinha não fica em nada atrás da que costumo comer no norte do país, como tal aconselho vivamente a experimentarem esta versão do molho que aprendi a fazer com a Vânia, do blog "Cinco Sentidos na Cozinha" !



Ingredientes para 2 pessoas:


FRANCESINHA:
  • 6 fatias de pão de forma
  • 4 bifes de vaca bem fininhos
  • 4 linguiças (ou salsichas frescas)
  • ovos estrelados
  • 4 fatias de fiambre
  • 6 fatias de queijo flamengo (ou outro a gosto)

MOLHO:

  • 50 gr. de polpa de tomate
  • 1 cálice de Vinho do Porto
  • 25 centilitros de cerveja
  • piri-piri q.b.
  • sal q.b.
  • 1 caldo de carne (usei da Knorr)
  • 25 gr. de amido de milho (usei Maizena)
  • 250 mililitros de água
  • 25 gr. de margarina
  • 2 folhas de louro


Preparação:


Tempere os bifes com sal.
Grelhe os bifes e as linguiças.
Depois de grelhadas, corte as linguiças ao meio. 
Torre o pão e coloque uma fatia em cada prato.

Por cima da primeira fatia de pão coloque uma fatia de fiambre, um bife, duas metades de linguiça e uma fatia de queijo. Cubra com outra fatia de pão e coloque mais uma fatia de fiambre, outro bife, mais duas metades de linguiça e mais uma fatia de queijo. Sobreponha outra fatia de pão e coloque um ovo estrelado por cima e cubra com outra fatia e queijo. 







MOLHO:  


Num tacho coloque o vinho do Porto, a cerveja, o louro, a polpa de tomate, a manteiga, o cubo de caldo de carne, a água, o piripiri ( a gosto) e uma pitada de sal. 
Mexa e leve a lume brando até ferver. 
Quando começar a ferver junte o amido de milho dissolvido num pouco de água e mexa até engrossar. 
No final retire as folhas de louro.

Regue as Francesinhas com o molho e sirva de imediato com batata frita.  



















Aproveito esta publicação para agradecer à querida Dália, do blog "Preguiça na Cozinha" o miminho que me ofertou, o The Versatile Blogger Award  e ao qual vou responder, embora já tenha respondido anteriormente a este desafio no Blog do Chocolate pelo que voltarei aqui a colocar as respostas que tinha dado.






A regra do desafio pede que eu fale 7 coisas sobre mim e passe o selinho para 15 pessoas.

1. Sou teimosa, refilona e tenho mau feitio.


2. Sou leal aos meus amigos.

3. Odeio crueldade e tortura contra seres humanos, animais, plantas e contra o ambiente

4. Adoro falar com pessoas com muita idade… gosto de saber as suas vivências e gosto de ouvir histórias de outros tempos, dos tempos em que por este planeta eu não andava.

5. Gosto de caminhar por entre florestas e de falar com as árvores e sozinha

6. Adoro caminhar por ruelas antigas, onde não passam carros e imaginar as pessoas que por ali passaram e viveram, oo que fizeram, como eram…

7. Adoro cinema, bons filmes… adoro ver a transfiguração e transformação dos actores e actrizes nos papéis que desempenham. Para mim o melhor papel desempenhado é sempre o do vilão pois é nesse papel que reconheço um excelente actor/actriz.


Sou incapaz de escolher 15 blogues porque para mim todos os que conheço são dignos de receberem este selo.
Por isso mesmo, sintam-se à vontade para o levar convosco e partilhá-lo com quem quiserem.