11 de outubro de 2014

TORTELLINI COM ESPINAFRES







De há muitos anos a esta parte que Eu e as Massas temos uma relação de profunda intimidade ! :)
Somos cúmplices, conselheiras uma da outra e não há dia em que eu não pense nela !

Não sei se também pensa em mim de forma tão intensa, mas reconheço que sou eu quem lhe dirige acérrimo assédio a toda a hora... espero não vir a ter problemas com isso um destes dias... 
Parece que o assédio já é crime neste País... finalmente...

Gosto tanto, tanto de Massa que sou capaz de a comer de todas as maneiras, mais ou menos cozida, seja em que formato for, seja em que ocasião for e até como massa sozinha, sem mais nada se preciso for. :)

Num dos dias em que coloquei em mente que o jantar iria ser massa, apetecia-me algo diferente do que costumo comer em dias em que o Tempo não permite grandes confecções... e assim foi !

Folheei uma revista de culinária que tenho por aqui e lá encontrei este prato que me satisfez de imediato, ainda eu nem o tinha provado...
Dizem que "para o gosto basta o cheiro", mas a verdade é que nem isso foi necessário já que cheirar revistas de culinária não é propriamente um passatempo que me dê prazer ! :) 
Por isso, foi apenas necessário olhar para o aspecto, ler os ingredientes e "voilá"

Se são amantes de Massa como eu sou, então experimentem este prato... depois venham contar-me...






Ingredientes:


  • 1 molho de espinafres
  • 250gr.de massa Tortellini fresca
  • 3 colheres de sopa de azeite
  • 50 gr. de tomate cereja
  • 0,5 decilitros de natas
  • 1 colher de sopa de queijo parmesão ralado
  • sal q.b.
  • pimenta q.b.
  • estragão q.b.
  • viangre balsâmico q.b.






Preparação:

Arranje os espinafres, lave-os e corte-os em pedaços.
Coza os tortellini em água abundante temperada com sal, seguindo o tempo indicado na embalagem; escorra e reserve.

Salteie os espinafres no azeite, juntamente com os tomates cereja cortados ao meio e algumas folhas de estragão.

Misture a massa cozida com os espinafres e o tomate, adicione as natas e tempere com sal e pimenta preta.
Por fim polvilhe com o queijo parmesão ralado e sirva com vinagre balsâmico.



Bom Apetite !




Fonte: revista "Mulher Moderna na Cozinha - Especial Massas" - Nº 70, página 10


6 de outubro de 2014

POLENTA






Numa das minhas incursões pelas muitas revistas de culinária que tenho, tinha visto esta receita de Polenta que me apressei a fazer há já um tempo atrás.
 
Já tinha ouvido falar muito de Polenta, nomeadamente nas cozinhas das amigas brasileiras e sempre tive curiosidade de saber o que era e a que sabia.
 
A Polenta é originária da Itália e é um preparado à base de farinha de milho que pode ser servido com uma consistência mais ou menos firme, grelhado, frito ou até no forno.
 
Para já deixo por aqui a preparação base, outras se lhe seguirão no decorrer das minhas publicações.

A todos desejo uma excelente semana ! :)





Ingredientes:


  • 1 Lt de leite
  • 60 gr.de manteiga
  • 220 gr. de farinha de milho
  • sal q.b.






Preparação:


Forre um tabuleiro com película aderente.
Leve o leite ao lume com a manteiga e o sal até ferver.
Reduza a intensidade do calor e junte, aos poucos, a farinha sem nunca parar de mexer.
Cozinhe cerca de 10 minutos, não parando de mexer com um batedor de varas até que se obtenha um preparado homogéneo e sem grumos.
Retire do calor e verta para o tabuleiro.
Alise e deixe arrefecer.










Fonte: "Mulher Moderna na Cozzinha" - Nº 60, pág. 52


 

1 de outubro de 2014

BACALHAU DE ESCABECHE AO PORTO - "Dia Um... Na Cozinha"






O Bacalhau faz parte da gastronomia portuguesa, pelo menos, desde o século XIV, quando a sua pesca pelos portugueses foi objecto de um acordo com a Inglaterra.

Assim que foi descoberto, os portugueses aperceberam-se que este peixe era adequado às necessidades da época, como produto não perecível (pelo facto de poder ser salgado e manter as suas características gustativas) e que aguentava longas jornadas. As longas travessias pelo Oceano Atlântico duravam mais de três meses e, após diversas tentativas com os peixes da costa local, os portugueses encontraram o bacalhau perto do Oceano Ártico.
 
Com uma grande durabilidade e acessível a uma parte da população que raramente podia comprar peixe fresco, o seu sabor era mais agradável do que o de outros pescados salgados. Imediatamente o bacalhau passou a fazer parte da cultura portuguesa, que rapidamente passou a ser o maior consumidor de bacalhau do mundo. Incorporado nos seus hábitos e na sua culinária, o bacalhau foi consagrado como "fiel amigo" dos portugueses, sendo hoje uma das suas principais tradições e um componente fulcral de qualquer cozinha.
 
 
O dessalgue deve ser feito considerando-se o peso e a forma.
Para postas, e dependendo do tamanho delas, dessalga-se pondo o bacalhau dentro de água entre 24 e 48 horas, trocando a água regularmente.
Para bacalhau desfiado, deve-se dessalgar por 6 horas.
Para acelerar o processo, poder-se-á utilizar leite em vez de água.
O dessalgue deve ser feito no frigorífico e a carne deve ser erguida do fundo do recipiente para escorrer o sal





É muito comum que se encontrem à venda peixes semelhantes ao bacalhau, quando não o são na realidade. O bacalhau verdadeiro é largo e alto, com lombos bem grossos e a cor do seu corpo é puramente branca, sendo os peixes mais amarelados de uma outra espécie.
 
O Cod Gadus Morhua é o Bacalhau Legítimo, é pescado no Atlântico Norte e considerado o mais nobre tipo de bacalhau.
Tem coloração palha e uniforme quando salgado e seco; quando cozido desfaz-se em lascas claras e tenras, de sabor inconfundível e sublime.
É o bacalhau recomendado em todos os pratos da cozinha internacional.





O que é o Bacalhau do Porto?
Historicamente, a cidade do Porto foi a primeira a receber e preparar o bacalhau que os pescadores portugueses procuravam nas águas geladas da Terra Nova, Islândia e Groenlândia. Ainda hoje o Porto é a principal cidade culinária do bacalhau.

Por tradição cultural, no Brasil o nome "Porto" passou a identificar o bacalhau de melhor qualidade. Era o bacalhau que vinha da Cidade do Porto e era comercilizado no porto das capitais do Rio e Salvador.

Usava-se chamar "Porto" apenas ao bacalhau tipo Cod Gadus Morhua acima de 3 kg que, quando cortado, apresenta grossas lascas de bela cor e suave textura.
No entanto, exportadores e supermercados também utilizam a denominação "Porto" para o Cod Gadus Macrocephalus, o que confunde o consumidor. 









A 17ª edição do "Dia Um... Na Cozinha" pede aos seus talentosos Cozinheiros um prato com o mais fiel amigo !
Decidi fugir às receitas mais tradicionais (que adoro) e trago à vossa presença, um mês após a ultima publicação, um Bacalhau de Escabeche delicioso e perfumado com Vinho do Porto, uma forma diferente de o degustar e que lhe acrescenta um generoso sabor além do seu próprio !



Ingredientes:


  • 2 postas de bacalhau (lombo)
  • 4 folhas de couve lombarda
  • 3 fatias de broa de milho
  • 4 dentes de alho
  • 2 cebolas
  • 1 decilitro de Vinho do Porto
  • 1 colher de sopa de vinagre balsâmico
  • 1 decilitro de azeite
  • tomate às rodelas
  • pimenta q.b.
  • mangericão q.b.







Preparação:

Coza os lombos de bacalhau em água fervente temperada com umas folhas de mangericão durante cerca de 2/3 minutos.
Retire do lume, escorra bem e reserve.

Coza as folhas de couve lombarda em água fervente temperada com sal por cerca de 10 minutos. Retire do lume, escorra bem e reserve.

Leve as fatias de broa ao lume num tacho em metade do azeite. 
Deixe corar, retire do calor e reserve.
No mesmo azeite salteie as folhas de couve lombarda com metade dos alhos picados.
Enrole cada folha em forma de bola e reserve.

Refogue as cebolas fatiadas e os restantes alhos picados no azeite que falta.
Adicione o Vinho do Porto e deixe reduzir a dois terços.
Acrescente o vinagre balsâmico, tempere com sal e pimenta e reserve.

Distribua as fatias de broa pelos pratos (1 fatia e meia para cada prato) e sobreponha os lombos de bacalhau e uma rodela de tomate. 
Cubra-os com o molho de escabeche.
Acompanhe com a couve salteada, tomate e sirva.







Bom Apetite !!!






Fontes:

revista "Mariana Culinária" nº 77 - página nº 42
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bacalhau_(gastronomia)
http://www.bacalhau.com.br/





1 de setembro de 2014

BOLO DE CENOURA - Aniversário "Dia Um... Na Cozinha"






A todos os leitores e amigos do Brisa Maritima e do Blog do Chocolate, eu gostaria de dizer que continuo em "modo pausa"... não sei até quando, uma vez que necessitava de tempo que me estava a faltar para fazer coisas que tanto prazer me dão, devido às horas e horas que passava no computador de forma exagerada devido aos blogues.

Foi necessário travar essa alienação e, pelo facto, peço desculpa a todos quantos sigo e me seguem, pela minha ausência nas vossas cozinhas que tanto gosto de visitar e pelos "cafézinhos"que deixei de tomar convosco por agora. 

Por vezes temos de fazer escolhas e tomar decisões que nem sempre agradam, mas que são imperativas para que possamos alcançar outros objectivos na vida.








Seja como for, não poderia deixar de estar presente neste dia 01 de Setembro, dia em que se celebra o 1º aniversário do grupo no Facebook, do evento "Dia Um... Na Cozinha".

Sim, já passou 1 ano !
O tempo passa mesmo rápido e não volta atrás...
Por essa razão, aproveitem-no da melhor forma possível com quem vos faz felizes.
Além de se ter celebrado o aniversário da criação do evento nesta publicação, celebramos agora a abertura oficial do evento "Dia Um... Na Cozinha" no Facebook a todos quantos nele quisessem participar e dele fazer parte !



 

Foi há 1 ano atrás que surgiu a primeira publicação no grupo do Facebook, com as deliciosas Galettes a darem o mote e a deliciarem toda a blogosofera culinária.

O tema desta 16ª edição é um Bolo que celebre o Aniversário do Grupo e para a festa eu trouxe um Bolo de Cenoura, fresco e delicioso, que fiz numa altura em que visitei a Mãe e que fez as delicias de todos.








Deixo-vos a receita sem segredos e canto os parabéns ao projecto "Dia Um... Na Cozinha" que tantas excelentes partilhas e criatividade nos tem proporcionado através dos magníficos Cozinheiros que dele fazem parte.
Parabéns a você... nesta data querida ! :)








Ingredientes:

  • 450 gr. de cenouras
  • 4 ovos + 4 gemas
  • 250 gr. de açúcar
  • 1 decilitro de óleo
  • 250 gr. de farinha
  • 1 colher de sobremesa de fermento
  • 2 decilitros de natas
  • margarina para untar
  • suspiros para decorar (usei os de compra)







Preparação:


Descasque e lave as cenouras, rale-as e reserve-as.

Numa tigela junte os ovos com as gemas e o açúcar e bata tudo até conseguir um creme bem fofo.
Junte o óleo em fio e continue sempre a bater.
Acrescente a farinha e o fermento e, por fim, as cenouras raladas.
Envolva bem, verta para uma forma redonda previamente untada e leve ao forno por cerca de 50 minutos aproximadamente, ou até que esteja cozido (teste do palito).
Retire do forno depois de cozido, desenforme e deixe arrefecer.
Bata as natas em chantilly e barre o bolo.
Por cima disponhas os suspiros e umas raspas de cenoura.



Até qualquer dia ! :)




Fonte: revista "Teleculinária Gold" nº 100, Janeiro 2014, pág. 27



1 de julho de 2014

PESCADA COM CHOURIÇO, TOMATE CHERRY E CEBOLINHO





Publicação Agendada



"Portugal é um dos países com maior consumo de peixe, especialmente de sardinha, carapau, salmão, pescada, faneca e bacalhau. 
O peixe é considerado um alimento de fácil digestão e rico nutricionalmente, por ser fonte de proteínas de elevado valor biológico, e rico em vitaminas do complexo B e minerais como o iodo, fósforo, sódio, potássio, ferro e cálcio. 
A sua gordura é considerada de melhor qualidade que a da carne, por ser rica em ácidos gordos insaturados e conter baixa proporção de ácidos gordos saturados. 

Alguns peixes, denominados peixes gordos (sardinha, salmão, garoupa, peixe espada preto, atum), são extremamente ricos em gordura polinsaturada, especialmente os ácidos gordos ómega 3. 
Estes ácidos essenciais ao nosso organismo devem ser componentes fundamentais na nossa alimentação. Estudos comprovam o papel protector do ómega 3 sobre o sistema cardiovascular e cerebrovascular, o seu papel preventivo sobre doenças como cancro, aterosclerose e Alzheimer. 
A falta de ingestão de ómega 3, por um período prolongado de tempo, tem sido associada com atrasos no crescimento, problemas de visão e distúrbios neurológicos. 

Actualmente, a recomendação nutricional para a população europeia, adulta e saudável, é o consumo de 1 a 2 porções de peixe gordo por semana. 
A Roda dos Alimentos, preconiza que o consumo total de carne, pescado ou ovos não deverá ser superior a 135 gr. por dia. 
Devido ao seu contributo na promoção da saúde, é importante incentivar o consumo de pelo menos uma refeição diária de peixe que faz também parte de dietas equilibradas.

Pela sua vasta aplicação culinária, utilizamos o peixe de mais diversas formas: fresco, congelado, seco ou em conserva. 
O peixe fresco, deve conter escamas brilhantes, olhos convexos e com a pupila negra brilhante, guelras cor rosa escuro e coloração brilhante, carne firme ao toque e agarrada às espinhas e odor moderado a maresia. 
Na hora de cozinhar, pode tornar este alimento ainda mais saudável se optar por métodos de confecção como grelhados, assados e estufados com pouca gordura, e cozidos. 

O peixe é juntamente com o marisco, inserido no grupo do pescado. 
O marisco, inclui os crustáceos (camarão, lagosta, caranguejo) e os moluscos (lula, polvo, amêijoa, berbigão) que, de forma geral, apresentam menor quantidade de proteínas e maior quantidade de colesterol que o peixe.
Uma alimentação baseada na variedade poderá ser um bom contributo para melhorar a sua saúde, por isso seja criativo e procure incluir o peixe no seu dia alimentar. "

Fonte: http://www.fileiradopescado.com/documents/Benef--cios-Gerais-do-Consumo-de-Peixe.pdf




A 14ª edição do " Dia Um...Na Cozinha " desafiou-nos a confeccionar um prato de Peixe ao nosso gosto e vontade e, apesar de me encontrar de férias, não quis deixar de participar e decidi-me por uma receita do livro da Lorraine Pascal, que me foi ofertado por uma amiga muito querida e que tem receitas deliciosas !
  



A Lorraine confecciona este prato com bacalhau, mas eu decidi fazê-lo com Pescada, um peixe super saudável e que se presta a imensas utilizações.
Fiquem com a receita e espero que seja do vosso agrado !


Ingredientes:


  • 175 gr. de chouriço em rodelas grossas
  • 1 mão cheia de tomilho fresco, recém cortado (usei cebolinho)
  • 5 medalhões de peixe branco (usei pescada)
  • sal q.b.
  • pimenta recém moída
  • 2 pitadas de paprica (usei colorau)
  • raspa de limão q.b.
  • 1 colher de sopa de azeite
  • Entre 5 e 10 tomates cereja
  • 5 a 10 dentes de alho pelado






Preparação:


Aqueça  previamente o forno a 200º C (Gás = 6).
Leve o chouriço e otomilho alume forte numafrigideira e deixe cozinhar cerca de 5 minutos.
Reserve.

Coloque o peixe num tabuleiro, tempere com sal, pimenta, paprica e polvilhe com a raspa de limão.
Tempere com o azeite e salpique os tomates com o alho.
Coloque dois terços do chouriço sobre o peixe e leve ao forno cerca de 15 minutos.

Retire o peixe do forno e salpique-o com o resto do chouriço e da raspa de limão.
Leve novamente ao forno por mais 5 ou 10 minutos ou até que o peixe fique brilhante e opaco por dentro.
Sirva imediatamente e acompanhe, por exemplo, com Batatas Hasselback, receita também da Lorraine !






Bom Apetite  e até à volta ! :)





Fonte: livro "Cozinhar em Casa é Fácil", pág. 119 - Lorraine Pascal



21 de junho de 2014

TARTE DE MORANGOS DO "LA PALETTE" - DORIE GREENSPAN







Esta quinzena, o desafio do " Dorie às Sextas "é uma tarte de fruta da época, escolha que me agradou imenso pois já fiz outras tartes dela e adorei.
Assim, não deixei escapar a oportunidade de fazer mais uma sobremesa com uma das minhas frutas de eleição da Primavera: Morangos.
Tenho uma outra Tarte deliciosa de Morangos publicada, mas sobremesas assim nunca são demais.

Era pedida uma tarte única, a " La Palette Strawberry Tart " que, fiquei a saber, foi degustada pela Dorie precisamente na esplanada do café francês com esse nome.
No entanto, decidi-me pelas individuais já que não queria fazer a receita completa pelo que fiz apenas metade da dose recomendada.
Assim, optei pelas tarteletes e, como já não participava há um tempo e como as férias estão quase aí, quis marcar a minha presença na quinzena, embora tenha que confessar que as coisas não correram lá muito bem com a massa devido à temperatura que se fazia sentir na cozinha.







A tarte será então composta pelos seguintes elementos:


  • Compota de morango
  • 1 base de tarte com 23 cm feita com a "Sweet Tart Dough" ou com a "Sweet Tart Dough with Nuts" (página 444 do livro da Dorie Greenspan), totalmente cozinhada, fria e desenformada
  • 1,1 kg de morangos maduros
  • Açúcar - opcional
  • Um pouco de "kirsch" ou de "eau-de-vie" de morango ou framboesa (não sei a tradução, usei licor de morango) ou uma colher cheia de licor de groselha (créme de cassis) - opcional.  Eu usei o meu Licor de Morango
  • Pimenta moída no momento - opcional
  • Créme fraîche (primeira escolha) ou natas batidas

SWEET TART DOUGH

Ingredientes:

  • 1 1/2 chávenas de farinha
  • 1/2 chávena de açúcar em pó
  • 1/4 colher chá de sal
  • 125 gr. de manteiga, muito fria ou congelada, cortada em pedaços pequenos
  • 1 gema de ovo grande





Preparação:


Colocar a farinha, o açúcar e o sal num processador de alimentos, pulsando algumas vezes para misturar. Juntar a manteiga e pulsar até esta ficar com alguns pedaços do tamanho de flocos de aveia e outros do tamanho de ervilhas. Bater levemente a gema, quebrando-a ligeiramente, e deitá-la aos poucos, pulsando ligeiramente entre cada adição. Quando a gema estiver completamente incorporada, processar mais longamente, cerca de 10 segundos de cada vez. A massa, que ao início vai ficar granulada, irá formar grumos. Mesmo antes de chegar a este ponto, o som do processador vai mudar. Neste ponto, mudar a massa para a bancada e amassar suavemente, apenas até alguns ingredientes secos que tenham escapado estarem incorporados. 

Untar com manteiga  uma tarteira com 23 cm de diâmetro e fundo amovível. Pressionar a massa uniformemente pelo fundo e lados da tarteira (a Dorie não recomenda que se estenda a massa), deixando apenas uma pequena porção de massa no frigorífico para usar caso a massa rache nalguma parte após estar cozida. Não se deve pressionar a massa na tarteira com muita força, para que não perca a sua textura areada, mas deve garantir-se que os vários pedaços estão bem unidos. 
Congelar a massa durante pelo menos 30 minutos (ou durante um período maior, de preferência) antes de levar ao forno.
Centrar a grade no forno e pré-aquecê-lo a 190ºC. 
Untar a parte brilhante de uma folha de alumínio e ajustá-la sobre a massa, com a parte untada para baixo, pressionando bem. 
Como a massa foi congelada, não será necessário cozê-la com pesos.
Levar ao forno por 25 minutos.
Remover cuidadosamente o papel de alumínio.

Se a base da tarte tiver inchado, pressioná-la ligeiramente com a parte de trás de uma colher. Nesta fase pode remendar-se a base caso tenha rachado, usando um pouco da massa crua que se reservou assim que se remove a folha de alumínio.
Cortar um pedaço muito fino, colocá-lo sobre a racha, humedecendo as extremidades e alisando suavemente sobre a base.
Levar ao forno durante mais oito minutos ou até a base estar firme e dourada.
Transferir a tarte para uma rede e deixar arrefecer antes de usar.

Se se servir a tarte inteira de uma vez, espalhar uma camada generosa de doce sobre a base da tarte e cortar em fatias.
Se não se for usar a base toda, cortar tantas fatias quantas as pessoas a servir e espalhar a compota sobre as fatias já cortadas.
Cortar em metades tantos morangos quanto necessários para servir uma porção generosa a cada pessoa e, caso necessário, envolvê-los em açúcar.
Se se usar o licor, misturá-lo agora, mas em pouca quantidade para não abafar o sabor dos morangos. Polvilhar com a pimenta.
Dividir as fatias da tarte pelos pratos e cobrir com o morango e o seu sumo, deixando-os cair para os lados da fatia sem preocupações.
Decorar ou servir com crème fraîche ou natas.







SWEET TART DOUGH WITH NUTS


Igual à receita anterior, reduzindo a quantidade de farinha para 1 + 1/4 chávenas e adicionando 1/4 de chávena de amêndoas, nozes, pecans ou pistachios.


Bom Apetite !









17 de junho de 2014

LICOR DE CEREJA






No ano passado andei a magicar a melhor forma de fazer Licor de Cerejas, pois é uma fruta que adoro e queria testá-la noutras preparações que não somente consumi-la ao natural ou mesmo em sobremesas, como tem vindo a ser o caso.
Assim, não deixei escapar a oportunidade quando elas apareceram e meti mãos à obra.

Este Licor foi feito há precisamente 1 ano e, agora que essas lindas e provocadoras bolinhas tão carnudas e deliciosas estão de novo em toda a sua força, é hora de sugerir uma preparação diferente com elas.






Já tinha feito Licor de Morango e tinha chegado a vez do de Cerejas que ficou com uma cor escura e intensa já que usei das cerejas mais escuras que encontrei. 


Perfeito para consumir assim ou mesmo para se juntar a certas receitas.







Ingredientes:


  • 500 gr. de cerejas com os pés
  • 1 pau de canela cortado em 2 ou 3 pedaços
  • 150 ml. de água
  • 150 gr.de açúcar amarelo
  • 300 ml de aguardente (senão tiver pode usar vodka)
  • parte amarela da casca de 1 limão
  • 1 cravinho (opcional)






Preparação:



Lave as cerejas e seque-as cuidadosamente com papel de cozinha.
Descasque o limão com o descascador de batatas para que a casca fique bem fininha.
Coloque as cerejas num frasco de boca larga, limpo e previamente esterilizado.
Adicione o pau de canela, a casca de limão e o cravinho (esta especiaria dá ao licor um sabor forte e acentuado, pelo que se não gostar, omita-o)







Leve a água e o açúcar ao lume e, assim que o açúcar derreter, desligue o fogão, espere 15 a 20 minutos e junte a aguardente.
Despeje este preparado sobre as cerejas, feche bem o frasco e guarde em local fresco, seco e escuro durante cerca de 3 ou 4 meses antes de o abrir.
Dia sim, dia não agite o frasco para que os sabores se desprendam e inundem o licor.







Passado este tempo, disfrute de uma aromático e lindo licor que fará as delicias de todos quantos o provarem.














Fonte:  http://tertuliadesabores.blogs.sapo.pt/141775.html



6 de junho de 2014

BOLO INVERTIDO DE KIWI




Este bolo foi confeccionado há já um tempo atrás, quando rumei a Norte para visitar a Mãe por alturas do Carnaval !
Tinha chegado a casa dela uma grande cesta cheia de kiwis, que a carinhosa vizinha Fernanda lhe deu e como eram bastantes, além dos que se comeram ao natural, alguns foram utilizados em doce, sobremesas e este bolo invertido.
 
É assim na terrinha da Mãe, as trocas ainda acontecem como antigamente.
Troca-se ovos por alfaces, troca-se fruta por batatas, trocam-se géneres como também os Avós faziam e como hoje é impensável fazer nas grandes cidades...
 
Os sorrisos fazem parte deste "circuito comercial"... à mistura com conversas e afectos, estes comportamentos de outrora que ainda perduram em alguns locais fazem-me sentir noutra dimensão, numa dimensão onde gostaria de habitar permanentemente.
 

 

Adoramos bolos frutados, em que o sumo se mistura na massa e a torna mais suculenta e macia !

Ficam excelentes, já fiz com diversas frutas e chegou agora a vez dos kiwis ! :)
 
Por falar em Kiwis, deixo-vos aqui algumas informações acerca deste fruto tão importante para a nossa saúde:


As pessoas são atraídas pelos kiwis em razão de sua cor verde brilhante e sabor exótico. Mas, a verdadeira singularidade deste alimento vem de seus benefícios para a saúde:
 
Impulsiona sua imunidade – o alto teor em vitamina C no Kiwi, juntamente com outros compostos antioxidantes, ajudam a estimular o sistema imunológico;
 
Poder alcalino – o kiwi é a fruta mais alcalina que existe, o que significa que tem uma rica fonte de minerais para substituir o excesso de alimentos ácidos que a maioria das pessoas consome. Um organismo ácido/alcalino equilibrado traz muitos benefícios para a saúde, uma pele jovem, energia física abundante, menos resfriados, menos artrite e osteoporose, entre outros;
 
Ótimo para a pele – os kiwis são uma boa fonte de vitamina E, um antioxidante conhecido por proteger a pele da degeneração;
 
Ajuda na luta contra a doença cardíaca – uma pesquisa recente revelou que, comer 2 kiwis por dia, ajuda a reduzir o potencial de coagulação do sangue em 18% e a diminuir os triglicéridos em 15%. Ponto positivo para o coração!
 
Limpa as toxinas do corpo – as fibras do Kiwi ajudam a ligar e a mover as toxinas do seu trato intestinal;
 
Ajuda a emagrecer - note que o kiwi é uma fruta pouco calórica, uma vez que apenas tem cerca de 54 kcal por cada 100 g de fruta. Desta forma, é muito recomendada em dietas de emagrecimento;
pelo seu alto conteúdo em água, juntamente com quantidades consideráveis de potássio, ajudam a eliminar líquidos e a evitar assim os problemas que implicam a retenção de líquidos no organismo.
Auxilia na digestão – os kiwis são uma ótima fonte de fibras, podendo evitar assim a prisão de ventre e outros problemas intestinais. Além disso, o kiwi contém "actinidain", uma enzima muito parecida com a "papaína" presente no mamão que auxilia na digestão de uma refeição;
 
Controla a pressão arterial – o alto nível de potássio encontrado no Kiwi ajuda a manter os nossos eletrólitos em equilíbrio e a conter os efeitos do sódio;
 
Adequado para os diabéticos – o kiwi possui um baixo índice glicêmico e alto teor de fibras, isto significa que ele não eleva o açúcar no sangue rapidamente, sendo um alimento seguro para os diabéticos.


http://www.liberoalimentos.com.br/2013/05/os-beneficios-do-kiwi-para-a-saude.html
http://saude.umcomo.com.br/articulo/quais-sao-as-propriedades-do-kiwi-3356.html




Ingredientes:
 
  •  8 kiwis
  • 150 gr. de margarina
  • 200 gr. de açúcar
  • 2 ovos
  • 150 gr. de farinha
  • 1 colher de sopa de fermento
  • raspa da casca de 1 laranja
  • margarina para untar
  • farinha para polvilhar 
 
 
 


Preparação:

Ligue o forno a 180º C.
Corte um círculo de papel vegetal com as dimensões de uma forma.
Barre a forma com margarina, polvilhe-a com farinha e forre o fundo com o papel vegetal.
Barre novamente com margarina e volte a polvilhar com farinha.

Descasque os kiwis, corte 3 deles em rodelas e forre o fundo da forma com as rodelas.
Corte os outros kiwis em pedaços e reduza-os em puré num liquidificador ou com a varinha mágica.

Numa tigela, bata a margarina com o açúcar até ficar cremoso, junte os ovos um a um, batendo bem entre cada adição.
Adicione a farinha, o fermento, a raspa de laranja e o puré de kiwi e misture bem.

Deite este preparado por cima das rodelas de kiwi previamente colocadas na forma e leve ao forno por cerca de 40/50 minutos (faça o teste do palito).

Depois de cozido deixe arrefecer um pouco.
Seguidamente desenforme-os e retire o papel vegetal.


 


Bom Apetite !








Fonte: revista "Teleculinária Gold - Bolos Caseiros - Janeiro 2014, pág. 13"